Construído em 1848, sob o nome de Teatro União, posteriormente, em 1897, chamou-se Teatro Sant’Anna, em 1914, Teatro Bento Gonçalves quando nele, foi instalado o primeiro cinema local.
Antes do ano de 1848, coube a Luiz Barreto (deputado, guerrilheiro farroupilha, chefe político local,) desempenhar os encargos de festeiro da paróquia. Sendo assim, em louvor do santo que lhe tocara festejar, teve a incumbência de organizar um programa litúrgico popular e uma representação dramática, que com a falta de teatro, seria realizada num tablado preparado. Seus inimigos, porém criaram dificuldades e o espetáculo fracassou, por falta de um lugar adequado.
Para que a arte teatral não ficasse sob controle da imbecilidade nativa de poucos, resolveu construir um teatro. Esse plano conseguiu amparo moral e material de dignos triunfenses que aliados a Barreto constituíram uma associação, com estatuto orgânico.
Fundada a sociedade, composta de 29 associados, foi adquirido um velho prédio que, demolido, cedeu lugar á construção do Teatro comportando 400 pessoas. O número de sócios fundadores coincide o de camarotes distribuídos em duas ordens em torno da platéia.
A finalidade da instituição era de promover a educação social e artística do meio sem preocupações mercantis. O teatro seria, alem de um centro de diversões, escola civilizadora.
As primeiras representações dramáticas de inauguração e sucessivas, na vigência da “União” tiveram entre outros, Luiz José Ribeiro Barreto, Severino Cunha. Maria Antonia e Maria Luiza da Cunha. Em setembro de 1860, a Companhia Gouveia estreou com o drama “Família Morel”.
Sob a denominação “Arthur Rocha”, a geração que sucedeu a “União” organizou o grupo dramático que em 1873 em diante levou as cenas várias e aplaudidas peças teatrais.
Durante mais ou menos 20 anos, numa fase materialmente decadente para o município, o teatro adormeceu. Em 1899 ressurgiu com a organização do “Grêmio Dramático Damasceno Vieira”. Interrompida a vida ativa-social do Grêmio, em 1904 surgiu o Grupo dramático José Chaves, que se extinguiu após dois anos de existência.
Em 1910, ressurgiu o Grêmio Dramático Damasceno Vieira. Foi organizada a associação com estatutos aprovados e inscritos no registro civil na conformidade do decreto nº 173 de 10 de setembro 1893. A sociedade apossou-se, então, do Teatro ao abandono, instalando nele a sua sede. O velho prédio que quase a ruína, as teias, o lixo o caruncho e a fuligem do tempo foram substituídos pela alvura das tintas revistadoras das paredes, tetos e camarotes que ostentavam colunas esmaltada de azul celeste, com capitéis dourados. Adornou o palco lindo e valioso cenários, o mobiliário em branco com estofados de veludo azul ferrete. A platéia povoava-se de cadeiras e camarins eram construídos.
Em 1912 foi possível executar o revestimento externo do frontispício (fachada principal) e concluir a platibanda, colocando a valiosa porta principal.
Na conformidade da disposição do estatuto, em 1913 a sociedade dissolveu-se fazendo cessão de seus bens, inclusive teatro por escritura publica á intendência municipal que conserva no seu salão de honra a luxuosa mobília assim doada.
No teatro funciona desde 1914 o cinema que, na conformidade do contrato com a intendência municipal, não impede quaisquer manifestações artística.
Fonte: Resenha do Livro “O Município de Triunfo” de Marino Josetti de Almeida
Antes do ano de 1848, coube a Luiz Barreto (deputado, guerrilheiro farroupilha, chefe político local,) desempenhar os encargos de festeiro da paróquia. Sendo assim, em louvor do santo que lhe tocara festejar, teve a incumbência de organizar um programa litúrgico popular e uma representação dramática, que com a falta de teatro, seria realizada num tablado preparado. Seus inimigos, porém criaram dificuldades e o espetáculo fracassou, por falta de um lugar adequado.
Para que a arte teatral não ficasse sob controle da imbecilidade nativa de poucos, resolveu construir um teatro. Esse plano conseguiu amparo moral e material de dignos triunfenses que aliados a Barreto constituíram uma associação, com estatuto orgânico.
Fundada a sociedade, composta de 29 associados, foi adquirido um velho prédio que, demolido, cedeu lugar á construção do Teatro comportando 400 pessoas. O número de sócios fundadores coincide o de camarotes distribuídos em duas ordens em torno da platéia.
A finalidade da instituição era de promover a educação social e artística do meio sem preocupações mercantis. O teatro seria, alem de um centro de diversões, escola civilizadora.
As primeiras representações dramáticas de inauguração e sucessivas, na vigência da “União” tiveram entre outros, Luiz José Ribeiro Barreto, Severino Cunha. Maria Antonia e Maria Luiza da Cunha. Em setembro de 1860, a Companhia Gouveia estreou com o drama “Família Morel”.
Sob a denominação “Arthur Rocha”, a geração que sucedeu a “União” organizou o grupo dramático que em 1873 em diante levou as cenas várias e aplaudidas peças teatrais.
Durante mais ou menos 20 anos, numa fase materialmente decadente para o município, o teatro adormeceu. Em 1899 ressurgiu com a organização do “Grêmio Dramático Damasceno Vieira”. Interrompida a vida ativa-social do Grêmio, em 1904 surgiu o Grupo dramático José Chaves, que se extinguiu após dois anos de existência.
Em 1910, ressurgiu o Grêmio Dramático Damasceno Vieira. Foi organizada a associação com estatutos aprovados e inscritos no registro civil na conformidade do decreto nº 173 de 10 de setembro 1893. A sociedade apossou-se, então, do Teatro ao abandono, instalando nele a sua sede. O velho prédio que quase a ruína, as teias, o lixo o caruncho e a fuligem do tempo foram substituídos pela alvura das tintas revistadoras das paredes, tetos e camarotes que ostentavam colunas esmaltada de azul celeste, com capitéis dourados. Adornou o palco lindo e valioso cenários, o mobiliário em branco com estofados de veludo azul ferrete. A platéia povoava-se de cadeiras e camarins eram construídos.
Em 1912 foi possível executar o revestimento externo do frontispício (fachada principal) e concluir a platibanda, colocando a valiosa porta principal.
Na conformidade da disposição do estatuto, em 1913 a sociedade dissolveu-se fazendo cessão de seus bens, inclusive teatro por escritura publica á intendência municipal que conserva no seu salão de honra a luxuosa mobília assim doada.
No teatro funciona desde 1914 o cinema que, na conformidade do contrato com a intendência municipal, não impede quaisquer manifestações artística.
Fonte: Resenha do Livro “O Município de Triunfo” de Marino Josetti de Almeida